Veja todas as publicacões por Vazio S/A: História do Vazio em Belo Horizonte / 2ª edição, O Condomínio Absoluto, Ode ao Vazio, Issue 14: True Stories, Montevideu 285, Entre - entrevistas com arquitetos, Assemble - d3:dialog international journal of architecture + design, eVolo Skyscrapers, Piseagrama, Harvard Design Magazine, The Sky's the Limit - Applying Radical Architecture, Boundaries - Revista Internacional de Arquitetura, Segue-se Ver O Que Quisesse - Catálogo da exposição, Básica BAQ2012 - XVIII Bienal Panamericana de Arquitectura de Quito, Friendly Fire - Fanzine de arquitectura impressa em Fânzeres , The Black Bulletin, Swarming Futures - Catálogo da Exposição, A to Z - Architecture Zone, PiB - Presença Internacional do Brasil, Facta - Revista de Gambiologia #1
Adepto de uma estratégia inusitada – a de elogiar o vazio ao invés do cheio, a mobilidade ao invés da fixidez – o arquiteto Carlos Teixeira propõe neste livro uma subversão do olhar voltado para a formação e o futuro das nossas cidades. O autor questiona os marcos e monumentos como formas estáveis da memória da cidade, e investe, precisamente, em seu contrário: na ausência de símbolos estruturados, na anti-construção e na complexa vitalidade do aqui e agora. Ao tomar como ponto de partida a história descontínua da capital mineira, Carlos flagra um processo inerente a quase todas as metrópoles brasileiras – quiçá dos países emergentes –, dilaceradas entre o apego a formas fixas, canônicas, e o desenraizamento total.
Esse conflito, o autor transporta-o para a estrutura mesma do livro, cujo entrelaçar de textos e imagens se assemelha, em muitos aspectos, à complexa malha viária de uma grande cidade. Daí seu recurso a uma escala bastante ampla de referências: da história clássica da arquitetura ao cinema, com inúmeras incursões pela música, literatura e artes plásticas. Como se só no cruzamento de várias vias, na ramificação quase infinita das linguagens, pudéssemos apreender – de forma urgente e vital – a energia que circula pelos vazios e espaços públicos da cidade.
Esta segunda edição revisada e ampliada pela Romano Guerra Editora traz um novo design gráfico da Alles Blau, prefácio da arquiteta e vice-diretora da EA-UFMG, Rita Velloso (da 1ª edição), e ainda um novo prefácio do filósofo e professor da EHESS de Paris, Jacques Leenhardt:
“A aposta na origem deste livro, portanto, promete ser especulativa e poética em si mesma, na medida em que envolve uma reversão completamente nietzschiana de valores. (…) Se este livro é um apelo à liberdade de sentir e pensar, e de pensar enquanto sonha, é porque a catástrofe urbana nunca é final, que sempre haverá atividades e desejos para renová-la. Diante do impasse criado pelo preenchimento cego do espaço urbano, Carlos nos convida a estar fielmente atentos às surpreendentes possibilidades de vazio.”
Leenhardt, “Urbanismo e Destruição Criativa”, 2021
Carlos M Teixeira; Romano Guerra; 2022; 384p; 21×27 cm; Português/Inglês; ISBN: 978-65-87205-20-5
Comprar:
Amazon
Livraria da Travessa
Livraria Martins Fontes
Romano Guerra Editora
Excertos de resenhas sobre História do Vazio em Belo Horizonte:
“Carlos Teixeira’s book about ‘no-place’ – Belo Horizonte, Brazil – is a compelling artifact that reveals all the magic and complexity involved in the making of a modern city. The presence of a soul. The warmth of a culture, a passion for expression – in the void of history. This beautifully designed document reveals all contradictions on the surface, a work of mysterious layers that reflect the ambivalence of inhabiting the heart of Minas Gerais.”
Alberto Perez-Gomez, History & Theory Graduate Program, School of Architecture, McGill University, Montreal, Canadá
“Um livro como esse, cheio de ambivalências e ‘irresponsabilidades’, ajuda a nos comprometer com o futuro que se desenha a nossos pés.”
João Paulo, Estado de Minas
“[O livro é] resultado de uma intensa pesquisa histórica e documental, que tem por objetivo defender uma tese precisa: a de que a melhor maneira de preservar a qualidade de vida de metrópoles intensamente povoadas e exploradas de forma desorganizada é preservar os poucos vazios existentes.”
Maria Hirszman, O Estado de São Paulo
“Teixeira escreve um texto poético-histórico sobre a epopéia da construção da cidade.”
Celso Fioravante, Folha de São Paulo
“Extraordinário livro de arquiteto mineiro traz uma visão completamente nova a respeito das cidades brasileiras”
Gazeta do Povo, Curitiba
“Bela, fascinante e intrigante ao mesmo tempo e em todos os sentidos, da concepção à realização, das fotografias à apresentação gráfica, a obra comporta em aditamento um texto denso e polêmico.”
Erico J. Siriuba Stickel, in Uma Pequena Biblioteca Particular
Estrutura do livro
“Do Cartão-postal” discute a relação entre imagem e memória das cidades. Entrelaçando história do urbanismo e da fotografia, a visão de BH é ditada pelos fotógrafos da cidade moderna, agentes culturais que buscavam fazer cartões-postais da jovem capital que, no início de sua história, era um mar de vazios urbanos.
“Urbana” e “Suburbana” descrevem o plano urbano de Aarão Reis para depois exaltar a zona suburbana de Belo Horizonte, a zona que melhor representa a cidade, que “consome coisas” e que “devorou a Zona Urbana” – para usar as considerações destruidoras-construtivas que o modernista Oswald de Andrade fez em sua profética visita a capital.
“Liberdade, Ela é o Vazio” propõe os vazios urbanos, a improvisação, o dispêndio, as festas e os jogos como algo fundamental em uma cidade que já foi só “vazios”, passou a ser só “cheios” e que, ironicamente, poucas vezes conseguiu se expressar pelos cheios.
O último capítulo são “Projetos” que propõem soluções e curtos-circuitos na cidade. ‘Serra do Curral’ propõe a conversão de sua área minerada em um gigantesco parque em meio à paisagem violenta feita de curvas escalonadas de minério de ferro. ‘Tumor Benigno’, proposta mais radical, é uma vingança da natureza que reocupa todo o centro, fazendo da zona urbana um imenso parque municipal. E, por fim, ‘Teatro dos Vazios’ prega um toque de saída conclamando todos à ocupação dos poucos vazios que restam na cidade para, assim, “gerar energias positivas e negativas”.
Folder publicitário
Belo Horizonte, Brasil
2011
Instituto Cidades Criativas
#2 Progresso
Belo Horizonte
Abril, 2011
Fragmentos da vida cotidiana em Minas Gerais refletida em sua produção fotográfica
Curadoria – Joerg Bader
Fundação Clóvis Salgado
Belo Horizonte, Brasil
2012
Embaixada do Brasil em Londres
Londres, Inglaterra
Jun/ Ago, 2010
Loft Publications
320 p.
Espanha
2011
Em Obras: História do Vazio em Belo Horizonte é um ensaio sobre a informalidade urbana, a falta de planejamento, o cartão postal, a fotografia e, claro, o vazio. Escrito a partir de um texto sobre a fotografia da periferia (Photography and the Periphery, dissertação de mestrado apresentada na Architectural Association), o livro delineia uma possível forma de atuação na cidade em construção, exaltando a destruição, provocando uma leitura estética invertida do cartão postal e atentando para os vazios latentes da cidade.
Edição esgotada.
Carlos M Teixeira. Em obras. História do vazio em Belo Horizonte. São Paulo, Cosac Naify, 1999, 342 p. ISBN 85-86374-23-7
Veja mais:
Vitruvius
Catálogo
Fundação Bienal de São Paulo
Sao Paulo, Brasil
2011
Wallpaper #135
Londres, Inglaterra
Junho, 2010
Casa Encendida
428 p.
Madri, Espanha
2010
Instituto Cidades Criativas
311 p.
Belo Horizonte, Brasil
2008
Dublim, Irlanda
#157
Julho, 2007
Porto Alegre
#7
Abril, 2006
França
#359
Jul/ Ago, 2005
Editora Vianna e Mosley
232 p.
Rio de Janeiro, Brasil
2004
aU #96
Editora PINI
São Paulo, Brasil
Jun/ Jul, 2001
São Paulo, Brasil
Gráfica #49
Jan-mar/1999
Brasil
#5
Mai/ Jun, 1996
Em 1999, o projeto São Paulo Tower, eventual maior edifício do mundo, foi proposto pelo ex-guru dos Beatles, Yogi Maharishi. Mesmo em meio a protestos de jornalistas, urbanistas e arquitetos contra o colosso, a prefeitura da cidade de São Paulo arranjou tudo pra que o colosso fosse construído – recebeu o guru de braços abertos, redigiu leis, ignorou críticas -; mas por falta de fundos o projeto não foi adiante. Com desenhos do ilustrador português Vasco Mourão, O Condomínio Absoluto é um épico real-fantástico que narra um desdobramento ficcional dessa construção.
Carlos M Teixeira e Vasco Mourão, O condomínio absoluto. Editora C/Arte, 2009, 256 p. (dois volumes). ISBN 9788576540915
Veja mais:
Archdaily
Comprar:
Amazon
Livraria da Travessa
Martins Fontes
Viana & Mosley Editora
Rio de Janeiro
2012
Harvard Graduate School of Design
#34 Architectures of Latin America
EUA
2011
Colegio de Arquitectos del Ecuador Provincial de Pichincha
Quito, Equador
Novembro, 2012
A to Z vol. 2
Hong Kong Rihan International Culture
Hong Kong
2010
Paperwork #2
Black Dog Publishing Limited
Londres, Inglaterra
2012
Espaços Colaterais foi organizado por Alexandre Campos, Carlos Teixeira, Renata Marquez e Wellington Cançado. O livro apresenta ações artísticas e proposições de uso para espaços residuais como lotes vagos, palafitas abandonadas, estacionamentos, baixios de viadutos, interferências em favelas, design de mobiliário a partir de objetos existentes, proposições de operações de qualificação urbana etc. Espaços Colaterais tem um site próprio, www.colaterais.org.
Wellington Cançado, Renata Marquez, Alexandre Campos, Carlos M Teixeira (Orgs.); Espaços colaterais. Belo Horizonte, Instituto Cidades Criativas, 2008, 312 p. ISBN 978-85-61659-00-4
Edição fora de catálogo.
Veja mais:
Cidades Criativas
Vitruvius
Excerto de resenhas de Espaços Colaterais:
“O livro é leitura obrigatória para aqueles que almejam interferir concretamente nas cidades. Pois há muito trabalho a ser feito de ampliação e fortalecimento de ações pontuais propositivas e de entendimento por parte dos arquitetos dos processos de produção de espaços. Os Espaços colaterais oferecem um substrato experimental riquíssimo para este entendimento.
(…) De uma maneira mais ampla, a grande maioria das práticas colaterais reatam arquitetos e a própria realidade concreta, superando a posição politicamente passiva e cientificamente objetiva dos herdeiros do modernismo. Vislumbra-se aqui a inserção, na prática, de uma postura filosófica tão debatida no século que passou: não mais o arquiteto distanciado do mundo pela representação visual, interessado no universo das formas como idéias aplicadas, mas o arquiteto imerso na realidade concreta e interessado em transformá-la a partir do entendimento de seus mecanismos intrínsecos.”
Roberto Andrés, “Outras Arquiteturas Possíveis”, 2009
Documento del Colegio de Arquitectura de la USFQ
Quito, Equador
Março, 2010
LW #18
Seoul, Coréia
Novembro, 2008
Verlagshaus Braun
1040 p.
Berlim, Alemanha
2008
aU #157
Editora PINI
São Paulo, Brasil
Abril, 2007
Cuadernos #8
Córdoba, Argentina
Fevereiro, 2006
Editora Marsilio
223 p.
Veneza, Itália
2004
Editora ACTAR
Barcelona, Espanha
Janeiro, 2003
L’Architecture d’Aujourd’Hui #333
Paris, França
Março, 2001
São Paulo
#74
Out/ Nov, 1997
Chile
#83
Jan-mar/1996
O segundo livro da coleção “Pensamento da América Latina” da Romano Guerra Editora e Nhamerica Platform, apresenta textos de Carlos Teixeira escritos entre 1999 e 2015 e previamente publicados no Vitruvius, portal de arquitetura no Brasil. Essa republicação não é uma simples coletânea, mas uma organização que define uma narrativa mais coerente e articulada a textos antes isolados, dando luz a temas simples – segregação social, fragmentação espacial, urbanismo rodoviarista – e inusitados – o capim, o vazio, o avesso, as palafitas.
Carlos M Teixeira, Ode ao Vazio. Nhamerica Platform, Romano Guerra, São Paulo; 2ª edição, 2019. ISBN 978-85-88585-57-7
d3 Publications
319 p.
Nova Iorque, EUA
2012
Gestalten
288 p.
Berlim, Alemanha
2012
Friendly Fire #2 – Lorem Ipsum
Fânzeres, Portugal
Junho, 2012
PiB #11
Totum Editorial
São Paulo, Brasil
Ago/ Set, 2010
Coarquitetura
Casa do Baile
Belo Horizonte, Brasil
2011
aU #205
Editora PINI
São Paulo, Brasil
Abril, 2011
V&A #22
V&A Publishing
Londres, Inglaterra
Julho, 2010
Futur Magazine, Sociedade Editora, Ltda
#77
Lisboa, Portugal
Jan/ Fev, 2010
Land Niederosterreich
162 p.
St. Polten, Áustria
2008
França
#373
Dez/ Jan, 2008
Springer Publishers
407 p.
Viena, Áustria
2007
Cuardenos #6
Córdoba, Argentina
Novembro, 2005
Fundação Bienal de São Paulo
119 p.
São Paulo, Brasil
2004
Bikhauser
220 p.
Genebra, Suiça
2002
Projeto Design #249
ARCOweb
São Paulo, Brasil
Novembro, 2000
Projeto Design #241
ARCOweb
São Paulo, Brasil
Março, 1997
São Paulo, Brasil
#59
Mar-abr/1995
Praxis
Boston (EUA)
2013
Boundaries #4 – The Other City
Itália
Abr/ Jun, 2012
Hyundai Card
Korea
Agosto, 2011
A Ciência do Apocalipse
Belo Horizonte
Dezembro, 2012
Entre apresenta alguns dos projetos do Vazio S/A que lidam com áreas limítrofes da prática arquitetônica, como os vazios urbanos, as infraestruturas abandonadas, o tempo de crescimento das gramíneas, as áreas de minerações e a flexibilidade da cena teatral e da dança. As questões abordadas demonstram a crescente expansão do interesse do estúdio por variáveis que estão no ponto de contato entre o trabalho do arquiteto e o de artistas na construção e ocupação dos espaços revelados e/ou projetados.
O livro apresenta de maneira minuciosa os projetos Amnésias Topográficas I e II, intervenções sob “palafitas” que iniciaram a parceria entre o Vazio S/A e o grupo de teatro de rua Armatrux; Spiral Booths – instalação construída no Victoria & Albert Museum de Londres –; uma entrevista com o arquiteto suíço Bernard Tschumi; uma proposta de intervenção na Grand Central Station de Nova York; e outros projetos que discutem a relação entre corpo e espaço, arte urbana e arquitetura, evento e urbanismo.
Edição fora de catálogo.
Carlos M Teixeira, Entre. Instituto Cidades Criativas, 2010, 380p. ISBN 978-85-61659-13-4
Comprar:
Vitruvius
Excerto de resenhas sobre Entre:
“O livro Entre, de Carlos Teixeira, aparece como uma clareira no pensamento arquitetônico de nosso tempo e abre espaço para novos questionamentos formulados desde o interior de uma prática arquitetônica comprometida tanto com a construção efetiva de edifícios quanto com a elaboração de modelos e protótipos que tensionem sua metodologia e processo criativo.
(…) Entre sintetiza parte da trajetória do arquiteto e propõe um curto-circuito entre atuações que, em princípio, dialogam com públicos e metiês que pouco conversam entre si. No eixo desse cruzamento entre campos de pensamento, encontra-se um problema central na obra de Carlos Teixeira: a equiparação de tempo e espaço como parâmetros igualmente determinantes do que seja a experiência e a concepção dos lugares.”
Paulo Miyada, “Projeto e Indeterminação: a obra de Carlos Teixeira”, 2011
AR #1366
EMAP Publishing
Londres, Inglaterra
Dezembro, 2011
V&A 1:1 #1
V&A Publishing
Londres, Inglaterra
2010
Projeto Design #360
ARCOweb
São Paulo, Brasil
Fevereiro, 2010
Vazio S/A
Belo Horizonte
2008
Die Gestalten Verlag Publishers
255 p.
Berlim, Alemanha
2007
AR #1318
Londres, Inglaterra
Dezembro, 2006
L’Architecture d’Ajourd’Hui #359
Paris, França
Jul/ Ago, 2005
Brasil
#1
Junho, 2004
Editora Abril
São Paulo, Brasil
Outubro, 2001
Brasil
diversos
diversos
aU #70
Editora PINI
São Paulo, Brasil
Fevereiro, 1997
Belo Horizonte, Brasil
–
De jan a set/1995