Outro evento ligado a X Bienal de Arquitetura de São Paulo, o seminário internacional CIDADE: MODOS DE FAZER, MODOS DE USAR será uma discussão dos impasses e das soluções urbanas atuais por meio de projetos, obras e experiências importantes da cena urbana brasileira e internacional.

Durante quatro dias consecutivos, arquitetos, urbanistas e pensadores discutirão casos emblemáticos  e contemporâneos sobre o uso, o crescimento  e o envolvimento administrativo em grandes cidades. Com a participação de Kyong Park (EUA), Fernando Mello Franco (Secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo) e Carlos Teixeira (Vazio S/A) entre outros, o encontro, a partir do diálogo entre seus convidados, pretende apontar desafios e vislumbrar possibilidades atuais.

 

Encontro Internacional
CIDADE: MODOS DE FAZER, MODOS DE USAR

SESC Pompéia, 6 a 9 de Novembro 2013

 

PROGRAMA

6 nov
19h00 Palestra
Chip Lord (EUA)
20h00 Diálogo
Chip Lord, Ligia Nobre e Guilherme Wisnik

7 nov
19h00 Diálogo usos e desusos da cidade
Kyong Park (EUA), Marcos Rosa (RJ/SP/BERLIM) e  Carlos Teixeira (Vazio S/A BH)
Mediadora Ana Luiza Nobre

8 nov
19h00 Diálogo cidade como máquina do crescimento
John Logan (EUA), Mariana Fix (SP) e Paula Santoro (SP)
Mediador Guilherme Wisnik

9 nov
14h00 Diálogo modos de colaborar (espaço expositivo)
Coletivos Supersudaca (America Latina) e Partizaning (Russia)
Mediadora Ligia Nobre
16h00 A arquitetura de novos usos na cidade
Fernando Mello Franco (Secretário de Desenvolvimento Urbano da cidade de
São Paulo), Rupali Gupte (CRIT/Mumbai), Paula Miraglia (SP)
Mediadora Ligia Nobre e Guilherme Wisnik

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X Bienal de Arquitetura de São Paulo

A X Bienal de Arquitetura de São Paulo propõe uma reflexão sobre as complexas dinâmicas que constroem, destroem e reconstroem a cidade cotidianamente, articulando o campo do planejamento e do projeto, situado do lado do “fazer”, ao domínio do “uso”, que implica a participação crítica e criativa do cidadão e os conflitos inerentes à vida urbana.

Nesta X edição, a Bienal de Arquitetura de São Paulo muda radicalmente seu formato e conceito. Ao invés de se concentrar em um único edifício no Parque Ibirapuera, se instala em locais francamente urbanos, espalhados em rede pela cidade: Masp, Centro Cultural São Paulo, SESC Pompéia, Centro Universitário Maria Antônia – USP, Museu da Casa Brasileira, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e Teatro Oficina, Apartamento no Minhocão. Ao mesmo tempo que visitam a X Bienal em espaços diversos, os participantes têm a experiência viva da metrópole de São Paulo.
A X Bienal fomentará a discussão dos impasses e das soluções urbanas atuais por meio de projetos, obras e experiências importantes da cena urbana brasileira e internacional. Para tanto, focará três temas fundamentais:

mobilidade/densidade, espaço público e infraestrutura urbana.
O tema Cidade: modos de fazer, modos de usar propõe o engajamento consciente de todos nos processos de construção e fruição das cidades, apontando para a responsabilidade coletiva, de natureza eminentemente ética,

implicada na vida em sociedade. De que modo temos nos envolvido na construção da cidadania e de uma desejada esfera pública no espaço urbano? modos de fazer, modos de usar são dois eixos que se cruzam e se conectam o tempo todo, com o objetivo de expandir a atenção sobre a cidade contemporânea, em suas múltiplas dimensões, a partir do cruzamento entre a instância do projeto e a experiência das práticas urbanas cotidianas.


modos de fazer
compreende, por um lado, a intenção projetual, no sentido da intenção ordenadora e da carga de positividade que orienta historicamente o projeto de arquitetura/urbanismo, colocado em xeque com intensidade crescente a partir do colapso do ideário moderno no segundo pós-guerra; por outro lado, considera as complexas relações entre os diversos agentes e instâncias envolvidos nas dinâmicas urbanas (arquitetos, empresários, investidores, associações civis, poder público), e que muitas vezes disputam entre si o seu controle.


modos de usar
aponta para práticas cotidianas que escapam, surpreendem e subvertem qualquer ordem prévia, incluindo tanto ações individuais e isoladas quanto coletivas e articuladas. explora tanto propostas projetuais que se definem pela abertura para o usuário quanto situações de conflito, e revê criticamente, por exemplo, possibilidades de uso de dispositivos e ferramentas disponíveis e cada vez mais acessíveis nos centros urbanos em função dos avanços tecnológicos ao longo do tempo (do elevador a Internet, do automóvel ao GPS).

  

Encontro Internacional
CIDADE: MODOS DE FAZER, MODOS DE USAR

Realização
SESC SP
IAB SP

Co-realização
X Bienal de Arquitetura de São Paulo

Curadoria
Guilherme Wisnik
Ligia Nobre
Ana Luiza Nobre

Produção Executiva
Arte 3